Devedor solidário: o que é e quais são seus riscos e vantagens?
Publicado em 12 jan, 2023
Atualizado em 05 jun, 2023
1 min de leitura

Você alguma vez pesquisou ou pensou em contratar um consórcio? Se a resposta for sim e você entende um pouco sobre como ele funciona, já sabe que é preciso oferecer garantias para a administradora, certo?
Uma vez que ele seja um tipo de autofinanciamento a longo prazo para a compra de um bem, o consórcio é, praticamente, um compromisso entre você e a administradora que escolheu.
Porém, nem todas as pessoas que buscam um consórcio possuem as mesmas condições de pagamento. Afinal, o consórcio é uma modalidade que se adequa ao planejamento financeiro de cada indivíduo. E essa é uma parte bem importante, inclusive!
Por isso, pode acontecer de um consorciado precisar de mais comprovações para firmar o compromisso com a administradora. É aí que entra o devedor solidário!
Entenda melhor o que é, como funciona e suas vantagens e desvantagens nos próximos tópicos.
O que é devedor solidário?
Bom, como falamos ali no começo, quando falamos sobre a compra de bens de alto valor - como imóveis e automóveis - é preciso oferecer garantias de que você realmente irá cumprir com o compromisso de pagar pela aquisição.
É por esse motivo que as instituições e administradoras costumam solicitar o seu holerite, consultar seus dados nos órgãos de proteção ao crédito, além de pedir comprovações dos seus rendimentos mensais. Esse tipo de análise é essencial para que o risco de inadimplência seja menor, e melhores taxas possam ser oferecidas para você. Basicamente, é como funciona em um empréstimo pessoal.
Essa avaliação mostra para a administradora se você realmente irá conseguir arcar com a mensalidade a longo prazo.
No consórcio, o valor da mensalidade não pode ultrapassar 30% do valor que você recebe mensalmente. Inclusive, o valor mensal pode ser a junção de todos os integrantes da sua família.
Como assim?
Digamos que na sua casa, você tenha um salário de R$ 5 mil reais. O seu companheiro ou companheira recebe o mesmo valor, e o seu filho mais velho, que mora com você, recebe R$ 2 mil reais. Você pode juntar o valor total da renda familiar (R$ 12 mil reais) para o cálculo do consórcio.
Nesse caso, a parcela deve ser de, no máximo, R$ 3.600 reais.
Porém, se você quiser e puder pagar por um valor mais elevado de parcela, você vai precisar de um devedor solidário: alguém que irá compartilhar a responsabilidade pela dívida.
O devedor solidário vai manter o mesmo compromisso que os consorciados: enviar os mesmos documentos que citamos acima para avaliação da administradora. Ainda, caso você não consiga pagar as mensalidades do consórcio, o devedor solidário fica legalmente responsável pelo pagamento.
Tem diferença entre devedor solidário e fiador?
Você deve estar se fazendo essa pergunta agora mesmo, não é?
É muito comum confundir os dois termos, afinal, a figura do garantidor de crédito pode tomar a forma de fiador ou de devedor solidário.
A principal diferença está na responsabilidade pelo pagamento ou não. No caso do fiador, quem deve realizar o pagamento é o devedor principal. Já o devedor solidário, como explicamos ali no outro tópico, a dívida é uma corresponsabilidade.
O fiador é acionado somente em caso de inadimplência, em que é comprovada a incapacidade financeira de quem assinou o contrato. Sendo assim, a responsabilidade é considerada subsidiária e não solidária.
Quando se precisa de um devedor solidário?
Se você pretende começar a pagar por um consórcio, avalie muito bem o valor das parcelas!
Mesmo que a administradora tenha um teto máximo de 30%, o ideal é que você tenha uma bom planejamento financeiro para realmente conseguir arcar com a dívida. Até porque, quanto menos a parcela comprometer seus rendimentos mensais, menores são as chances de depender de um devedor solidário.
No consórcio, a cada aniversário de cota, a mensalidade passa por um reajuste. Dependendo da quantidade de parcelas do seu consórcio, você pode passar por esses reajustes por um bom tempo.
Reajustes e devedor solidário: como isso se relaciona?
Como bem sabemos, ao longo dos meses, muitas coisas do mundo financeiro podem mudar. Com isso, é possível que a mensalidade do consórcio ultrapasse os 30% dos seus rendimentos mensais.
Tendo isso previsto, a administradora exige a indicação de um devedor solidário para garantir que o pagamento aconteça.
Quando você fecha o consórcio, você começa a participar das assembleias mensais, em que pode ser contemplado pelo sorteio ou por lance.
Se você for contemplado via sorteio, mas está em um momento em que as parcelas estão ultrapassando 30% dos seus rendimentos, é preciso avisar a administradora. Sabe por que?
Para a contemplação, é feita uma nova análise de crédito mais detalhada: além das informações que você passou anteriormente, a administradora realiza o cálculo do valor de cada mensalidade restante.
Ou seja, se o valor atual ou futuro ultrapassar 30% do que você declarou como renda mensal, a instituição irá pedir a indicação de um devedor solidário antes de entregar a carta de crédito.
Vantagens do devedor solidário
Todo tipo de negociação implica riscos para as partes envolvidas. As modalidades de garantia existem justamente para minimizar danos maiores em potencial.
A modalidade devedora solidária é uma garantia válida para o credor, que conta com a possibilidade de cobrar a dívida do principal e do solidário.
A vantagem é mais para o credor do que para o devedor, visto que a figura do devedor solidário entra como uma condição para assinatura do contrato.
Outra vantagem bastante importante é a redução no risco para o credor e para a economia em geral.
Conclusão
Assim como todas as opções que envolvem um comprometimento mensal do seu rendimento, é preciso avaliar a real necessidade de um consórcio, ainda mais com a necessidade de garantias.
Se você busca por algo mais simples e prático, uma excelente opção é o empréstimo pessoal! Além disso, o empréstimo pode te ajudar a quitar dívidas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial
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Escrito por: Pri da Provu
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