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Derivativos: o que são e como funcionam?

Publicado em 24 nov, 2022

Atualizado em 05 jun, 2023

1 min de leitura

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Se você está pensando em começar a investir ou é um investidor iniciante, você já deve ter ouvido falar sobre mercado futuro, opções e swaps, não é mesmo? Cada um deles são tipos de derivativos, que é um instrumento financeiro bastante utilizado pelos investidores.

Entender esse tema é bastante importante para se aprofundar no mercado financeiro e entender as formas de diversificação de carteira.

Principalmente, por permitir a movimentação de valores pequenos com diferentes prazos, o mercado de derivativos tem chamado cada vez mais a atenção de pessoas físicas.

Seja para proteger o seu patrimônio da volatilidade do mercado ou para conseguir lucros mais altos em especulação, as aplicações em derivativos são excelentes!

Para saber mais sobre o tema, para que servem e quais são as suas vantagens, continue conosco neste artigo.

O que são derivativos?

Como o próprio nome sugere, os derivativos são instrumentos financeiros que possuem o preço derivado de uma taxa de referência, do preço de um ativo ou até mesmo de um índice de mercado.

Os derivados podem ser de ativos físicos, que estão vinculados a outros ativos como o café e a soja, por exemplo, ou de ativos financeiros, como ações, moedas ou taxas de juros.

E o que isso significa?

Bom, isso significa que os derivativos não têm um valor próprio, porque o seu preço irá depender do valor base do ativo de referência. Portanto, podemos dizer que os derivativos são um tipo de contrato financeiro entre duas partes. Confundiu um pouco? Calma que a gente explica!

Nesse contrato, os investidores entram em acordo sobre as condições prévias referentes ao preço e à quantidade de compra ou venda de um ativo, e determinam o prazo futuro para que esses termos entrem em vigor.

Ou seja, quando um investidor adquire derivativos de ações, ele não estará comprando a ação em si, mas sim o documento/contrato que contém o valor da ação acordado no momento da compra.

Depois, apenas quando esse contrato for executado no futuro é que o investidor poderá ter as ações propriamente ditas.

Para que servem os derivativos?

Para responder a essa pergunta, precisamos começar esclarecendo que o mercado de derivativos surgiu por causa das relações comerciais de produtos agrícolas, que, naturalmente, possuem preços que flutuam bastante, já que dependem de condições climáticas que não podem ser previstas com tanta garantia. 

Observando esse movimento, e prevendo mudanças relacionadas às safras, os comerciantes começaram a tomar medidas para evitar grandes perdas, mas também para aumentar seus lucros. Logo, colheitas e plantios eram negociados em um meio termo, que poderia variar de acordo com essas mudanças climáticas, mas também com alta e baixa procura do produto no mercado.

Hoje em dia, todas as negociações dos derivativos acontecem por meio de contratos bem definidos (como dissemos anteriormente) com regras para liquidação, e que funcionam atrelados à bolsa de valores, com dois objetivos principais:

  1. Proteger financeiramente empresas ou investidores; 
  2. Movimentar os preços por meio de especulação e alavancagem, o que pode gerar lucros mais altos para investidores experientes. 

Quais os tipos de derivativos?

Agora, chegou o momento de nos aprofundarmos mais no tema.

Existem quatro tipos de derivativos negociados na bolsa de valores, e por si só eles podem ser importante para você entender ainda melhor o que falamos até agora:

Mercado futuro

Nesse tipo de derivativo, os investidores negociam contratos que ambas as partes assumem obrigações de compra ou venda, possuindo datas específicas de vencimento.

Sendo assim, no mercado futuro, as contrapartes não estão vinculadas entre si, então elas podem repassar o contrato para uma terceira pessoa a qualquer momento, o que gera mais liquidez.

Ainda, as alterações de preços são ajustadas diariamente, fazendo com que o vendedor e o comprador realizem movimentações frequentes para apurar as perdas e ganhos. Com isso, existe mais transparência na negociação, mas também exige que os investidores passem por uma possível desestabilização do fluxo de caixa.

Mercado a termo

O mercado a termo é um dos tipos de derivativos mais comum e simples. Você irá achar parecido com o mercado futuro, porém, o mercado a termo é mais estruturado.

Isso quer dizer que, neste formato, o vendedor e o comprador são obrigados a seguir o contrato até o prazo final da liquidação. Com isso, não existe muito espaço para liquidez, a não ser que ela tenha sido negociada previamente.

No entanto, os ajustes de valores acontecem apenas ao final do contrato, o que acaba não prejudicando o fluxo de caixa.

Opções

Como você pode perceber, no mercado a termo e mercado futuro, os investidores negociam obrigações de compra e venda.

No mercado de opções, os investidores irão negociar o direito de executar uma ação e a obrigação da contraparte de realizá-la.

Ou seja, na data da liquidação do contrato, o investidor que adquiriu o direito de compra ou venda, pode ou não finalizar a negociação. No entanto, caso ele queira seguir, o vendedor da opção tem a obrigação de efetivá-la.

O mercado de opções é um dos tipos de derivativos que proporciona maior liberdade para o tomador, mas exige que aconteça um desembolso inicial (conhecido como prêmio). Podemos considerar como uma espécie de taxa proporcional à quantia negociada, que paga ao lançador do contrato.

Swaps

As swaps funcionam como um contrato a termo, que possui prazo para ser finalizado. Além disso, as partes ficam vinculadas entre si até o término da negociação.

No entanto, nessa modalidade, os envolvidos realizam uma troca de indicadores financeiros. Sendo mais comum de acontecer entre empresas.

Quais as vantagens dos derivativos financeiros?

Depois de entender como funcionam e quais são os principais tipos de derivativos, entenda melhor como eles são utilizados estrategicamente para beneficiar o investidor:

Arbitragem

Você pode utilizar os derivativos para fazer operações de arbitragem, que é a forma como os investidores procuram lucrar com as discrepâncias de preços que encontram para um mesmo produto em mercados diferentes.

Sendo assim, além dos derivativos, as operações de arbitragem podem envolver outros ativos. Isso é possível por causa do processo de formação de preços, que sabemos que não é perfeito.

Mesmo que os ativos estejam expostos nas mesmas condições econômicas, a expectativa é de que as oscilações aconteçam na mesma proporção, o que nem sempre acontece. São nesses momentos que surgem as oportunidades de ganho.

É importante ter em mente que o lucro de cada operação é, normalmente, pequeno. Sendo assim, os ganhos altos vêm da quantidade de compras e vendas. Quanto mais frequentes e volumosos forem os negócios, maiores as chances de acumular valores maiores.

Especulação

Lembra que dissemos anteriormente que um dos principais objetivos dos derivativos é movimentar os preços por meio de especulação?

Pois é! Nessa estratégia você compra e vende derivativos para lucrar, ganhando com os diferenciais de preços de aquisição e venda de cada contrato.

Para um investidor com perfil especulador, não é de grande importância se o derivativo negociado é de uma commodity agrícola, de moeda ou de taxa de juros. O seu interesse não está nos ativos subjacentes.

Esse tipo de investidor geralmente atua no day-trade, realizando compras e vendas dos mesmos derivativos ao longo do mesmo dia, apurando os seus ganhos ou perdas no fim do pregão e contabilizando a diferença entre os preços de cada ponta das operações;

Proteção ou Hedge

O primeiro principal objetivo do derivativo, como dissemos anteriormente, é proteger financeiramente empresas e investidores.

Isso porque é possível fixar antecipadamente o valor de uma mercadoria ou de um ativo financeiro, o que é bastante benéfico pois diminui o impacto das eventuais mudanças nos preços do mercado.

Um exemplo comum são as empresas brasileiras que possuem dívidas em dólar. Como a cotação da moeda pode subir em qualquer momento, as empresas acabam precisando gastar muito mais para quitar as dívidas, pois é levado em consideração o valor atual da moeda.

Para evitar essa perda, diversas empresas preferem comprar contratos futuros de dólar em que o preço da moeda está predeterminado para uma data futura. Sendo assim, quando a cotação do dólar subir, a empresa já adquiriu o direito de negociar a moeda por um determinado valor.

Conclusão

Pelas características que citamos aqui, deu para entender que os derivativos são um instrumento financeiro com grande importância dentro do mercado econômico, pois é uma forma de resguardar compradores e vendedores de possíveis flutuações de preço sobre os ativos. 

Esperamos que este artigo tenha sido esclarecedor para você! E se este for o momento em que você está estudando opções para seus investimentos, que tal aproveitar para dar uma olhada no nosso artigo sobre como começar a investir?

Se tiver alguma dúvida, comente abaixo. Estamos aqui para ajudar você a entender melhor e ter mais controle sobre a sua vida financeira, e esperamos te ver mais vezes aqui no Blog da Provu.

Inclusive, sabia que um empréstimo pessoal pode funcionar como um investimento?

Escrito por: Pri da Provu

Meu nome é PRI, e eu sou a nova assistente virtual da Provu! Aqui no blog da Provu e nas nossas redes sociais eu vou falar dos mais variados assuntos, e através do WhatsApp, Chat do site e telefone da Provu, eu vou: 👉 Ajudar a baixar o boleto das parcelas do Provu Empréstimo e Provu Boleto Parcelado 👉 Dar suporte no refinanciamento do seu contrato do Provu Empréstimo 👉 Esclarecer tudo que você precisa saber sobre o Provu Empréstimo e Provu Boleto Parcelado 👉 Dar suporte em negociações; E muito mais! Quer me conhecer mais? Acesse o Blog da Provu. E se quiser bater um papo comigo, é só acessar nosso WhatsApp, chat do site ou telefone!

Comentários (1)
Usuário
Sheila Santos
25/11/2022

Eu não aguento mais tanta dificuldade é dívida

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