Capital de Giro: como funciona e como fazer o cálculo?

Pense um pouquinho: de quanto dinheiro a sua empresa precisa para funcionar?

Embora a pergunta possa parecer vaga, ela tem a ver com um conceito importantíssimo para a saúde financeira de qualquer empreendimento: o capital de giro. Afinal, manter um negócio é algo que exige muitos custos, certo? Por isso, é indispensável ter um valor de reserva capaz de cobri-los.

Se você não sabe bem do que estamos falando, basta continuar a leitura: aqui, vamos te explicar direitinho o que é capital de giro, qual a importância dele e como calculá-lo corretamente.

O que é capital de giro?

De maneira resumida, o capital de giro equivale aos recursos que a empresa precisa ter para se manter em atividade. Estamos falando de um montante capaz de cobrir todos os custos operacionais de sua atuação: salário dos funcionários, aluguel de espaço, contas de luz e internet, pagamento de fornecedores etc.

Em outras palavras, o capital de giro é uma espécie de reserva, uma porção do investimento total que é usada para arcar com os gastos considerados essenciais enquanto o dinheiro obtido nas vendas não entra. Vale lembrar que o capital de giro é feito por todos os ativos de alta liquidez que estão em posse da empresa, o que inclui dinheiro, bens e direitos que podem virar dinheiro rapidamente.

Tem diferença entre capital de giro e capital social?

Sim!

Conceito diferente do capital de giro, o capital social de uma empresa corresponde ao valor necessário para que a empresa comece a funcionar. Ou seja, o capital social é o montante de investimento inicial. Portanto, ele inclui gastos como compra de equipamentos, pagamento de caução de aluguel, custos de obrigações burocráticas ligadas à abertura do negócio etc.

Então, enquanto capital social diz respeito aos recursos necessários para “dar o start” nas atividades comerciais da empresa, capital de giro é o dinheiro necessário para mantê-las de pé a curto e médio prazo.

Como calcular capital de giro?

Mas, afinal, como saber qual valor tem que ser mantido em caixa para servir como capital de giro?

Tenha em mente que, de maneira simplificada, o capital de giro é a diferença entre os ativos de alta liquidez que a empresa tem (ou ativo circulante) e os gastos existentes durante o ciclo financeiro (passivo circulante). Logo:

Capital de giro = Ativo circulante - Passivo circulante

Na parte de ativo circulante, inclua na conta todos os bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em pouco tempo. Aqui, entenda “pouco tempo” como menos de 12 meses. Estamos falando não só de dinheiro (em espécie ou não), mas de estoque, contas a receber, aplicações em investimentos de curto prazo etc.

A lógica é parecida para o passivo circulante: ele inclui todas as obrigações financeiras que vencem em menos de 12 meses. Portanto, gastos com impostos, fornecedores, aluguéis, contas, parcelas de empréstimos e outras coisas que tiram dinheiro do caixa.

Para que serve o capital de giro e por que é tão importante para as empresas?

Imagine o seguinte: você comprou os produtos de um fornecedor, pagou por eles e esperou que chegassem. Depois, você disponibilizou esses produtos no seu negócio e os clientes compraram por meio de pagamento a prazo.

Até que esse dinheiro caia na sua conta, de onde você tira recursos para manter a empresa funcionando? Do capital de giro. É exatamente para isso que ele serve: te dar cobertura diante das obrigações financeiras com as quais o seu negócio precisa arcar ao longo do ciclo financeiro. No caso, o ciclo financeiro é o período entre o momento que o dinheiro sai do caixa (para pagar os fornecedores) até o momento em que ele retorna (por meio dos pagamentos dos clientes).

Portanto, é importantíssimo ter um bom capital de giro para não se deparar com surpresas desagradáveis que dificultem o funcionamento da empresa. Afinal, o faturamento pode demorar a entrar, mas as contas continuam chegando, certo?

Empréstimo para capital de giro

Não é raro que os empreendedores precisem recorrer a empréstimos para viabilizar os ciclos operacionais de seus negócios. Por isso, algumas instituições financeiras oferecem linhas de crédito voltadas especialmente para isso, com condições bem personalizáveis e taxas de juros amigáveis.

Em muitos casos, entretanto, pode sair mais em conta contratar um empréstimo pessoal online como Pessoa Física, como o que você encontra aqui na Provu. Assim, você tem acesso a um produto de crédito customizado, pensado especialmente para atender às suas necessidades e compatível com a sua situação financeira. Afinal, a iniciativa de pegar um empréstimo para fortalecer seu capital de giro tem que ser uma solução, e não gerar mais um problema!

Inclusive, além de deixar seu capital de giro mais saudável, os empréstimos para começar um negócio são bastante comuns aqui no Brasil!

Dicas para manter um bom capital de giro

Além de calcular adequadamente o capital de giro, é super importante aprender a conservá-lo. Para isso, só recorra a ele quando for inevitável e lembre-se de repor a quantia utilizada assim que entrar mais dinheiro no caixa. Acredite: vale super a pena ter disciplina e rigor nesse quesito!

Também é bom que você aprenda a identificar gastos desnecessários: analise os registros financeiros e pense sobre o que pode ser dispensado ou repensado para reduzir custos. Procure negociar com fornecedores para obter condições mais vantajosas, por exemplo, ou mesmo negociar com os clientes para reduzir os prazos de pagamento concedidos em compras parceladas.

Por fim, caso seja necessário, não tenha medo de recorrer a um empréstimo para garantir o capital de giro. Lembre-se de fazer isso de maneira estratégica, de modo que o pagamento mensal das parcelas não bagunce seu orçamento, e procure por opções com boas taxas de juros.

Ah! E por falar em compras parceladas, já pensou em oferecer aos seus clientes a oportunidade de comprar parcelado sem comprometer o limite do cartão de crédito? Dá uma olhada na opção de Boleto Parcelado da Provu! O seu cliente pode escolher seu produto e finalizar a compra aqui com a gente, escolhendo as parcelas de acordo com o valor que podem pagar mensalmente.

Conclusão

Entre o instante em que o dinheiro sai do caixa da sua empresa até o momento em que ele volta (em forma de faturamento obtido nas vendas), existe um período de tempo em que o negócio continua tendo obrigações financeiras.

Para honrá-las, é preciso ter uma reserva capaz de cobrir todos os gastos operacionais necessários para que a empresa continue funcionando. Essa reserva é o capital de giro! Ele equivale à diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante do negócio, e sua preservação é absolutamente indispensável para a saúde financeira do empreendimento.

Por isso, para manter um bom capital de giro, é importante realizar o cálculo correto desse montante. Além disso, o ideal é só utilizar os recursos do capital de giro quando não houver alternativas. Para conservá-lo, pode ser conveniente reduzir alguns custos (negociando com fornecedores, por exemplo) ou mesmo pegar um empréstimo para capital de giro.

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