Taxa prefixada e pós-fixada nos empréstimos

Na hora de contratar um empréstimo, saber a diferença entre taxa prefixada e pós-fixada pode te ajudar bastante!

Um empréstimo é uma opção muito boa para acabar com as dívidas de forma mais rápida, principalmente quando você pode receber o valor no mesmo dia da contratação.

Mas para que ele seja realmente uma solução para você, é preciso entender a taxa de juros e o tempo das parcelas: afinal de contas, um empréstimo deve caber no seu bolso e ser um aliado contra dívidas caras como o cheque especial e o juros do cartão de crédito, e não mais um problema difícil de resolver.

O que é taxa prefixada?

As taxas prefixadas são definidas antes da contratação do empréstimo. Ou seja, antes de fechar negócio, você conhece o valor exato das taxas de cada parcela.

A maior vantagem para as pessoas que optam por esse tipo de taxa é antecipar qualquer surpresa durante o período acordado em contrato. Isso porque não existem interferências externas que mudem o valor dessa taxa.

Neste modelo, o planejamento financeiro pode ser organizado sem sustos, concorda?

E o que é a taxa pós-fixada?

Enquanto isso, as taxas pós-fixadas não asseguram um valor fixo mensal da parcela, porque elas estão vinculadas aos índices de inflação e juros de curto prazo.

Sendo assim, ela pode aumentar ou diminuir de acordo com as oscilações econômicas do país.

Por esse motivo, nos empréstimos os juros são atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), que é a medida oficial da inflação calculada pelo IBGE ou pelo IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas.

Como funcionam as taxas prefixadas e pós-fixadas nos empréstimos?

Como comentamos aqui em cima, as taxas prefixadas e pós-fixadas nos juros são diferentes uma da outra.

Enquanto a taxa prefixada tem o seu valor acordado em contrato - o valor das parcelas do empréstimo se mantém as mesmas do início ao fim. Isso quer dizer que as parcelas podem ser analisadas com cuidado, para que você garanta que elas estão dentro do seu orçamento.

 Agora, quando você opta por um empréstimo com boas condições, mas que aplica a taxa pós-fixada, justamente por não haver garantia, é preciso uma análise - mesmo que simples - sobre a situação econômica do país, e como está a inflação no momento da contratação.

Taxa prefixada ou pós fixada: como escolher?

Normalmente, as pessoas preferem contratar a taxa prefixada, por ser uma opção mais estável.

No entanto, as duas possuem vantagens e desvantagens e quem deve avaliar o peso delas é você mesmo, de acordo com o seu perfil de crédito, mas é claro que a gente pode te dar umas boas dicas e falar mais sobre as vantagens e desvantagens.

Com isso em mente, é preciso fazer um levantamento das suas prioridades e finanças antes de tomar uma decisão. Se você prioriza segurança e estabilidade, a taxa prefixada pode fazer mais sentido para você.

Caso contrário, se a sua situação financeira estiver bem organizada e você não precisar se preocupar com a estabilidade das taxas, a pós-fixada é uma boa opção.

Vantagens taxa de juros prefixada

Agora você já entendeu que a taxa prefixada é conhecida pela segurança das parcelas, certo? Por isso, ela é ideal para os perfis mais conservadores. Isso porque a possibilidade de ter um valor fixo mensal permite uma melhor organização financeira.

Além disso, as principais vantagens são:

• Mais segurança diante de uma economia instável;
• Maior controle e planejamento financeiro;
• Previne a inadimplência, já que você pode ter tudo sob controle.

Vantagens taxa de juros pós-fixada

Como essa taxa é atrelada à inflação, é fundamental que você pesquise previamente para entender o contexto econômico do país. 

Mas justamente por permitir alterações, ela te garante vantagens que podem ser mais interessantes, de acordo com o seu objetivo.

• Taxas de juros menores;
• Parcelas com valores menores durante o contrato;
• Primeiras parcelas com valores ainda menores.

É claro que essas vantagens estão diretamente associadas às questões que já comentamos. Se esse empréstimo vai servir para investimentos, por exemplo, ou para expandir um negócio, mas suas contas estão sob controles e você é capaz de absorver algum nível de aumento, a taxa pós-fixada pode ser uma boa solução.

Como calcular taxa prefixada e pós-fixada

Vamos começar pela taxa prefixada!

Como ela é determinada no momento da contratação, o cálculo é apenas o valor de juros sobre juros. Portanto, você precisa do valor contratado, número de parcelas e taxa (que sempre vai ter uma pequena alteração para mais, por conta de outras despesas como o IOF).

A diferença é o cálculo, que vai sempre considerar uma mesma taxa. O que você precisa é pesquisar nas instituições financeiras, a que oferece as melhores condições para o empréstimo.

Para entender a taxa pós-fixada, que tal um exemplo?

Digamos que você fez a solicitação de um empréstimo no valor de R$50 mil para dar entrada em um imóvel, e o IPCA atual é de 0,4%.

O valor de correção no mês seria de R$200.

Mesmo que essa variação acabe impulsionando valores mais altos de parcelas, também existe a possibilidade de obter um valor menor.

Partindo do mesmo exemplo, caso o IPCA atual seja de 0,01%, a correção sobre o valor seria de R$50. Que tal? 

Conclusão

Bom, no mundo financeiro, não existe a melhor ou a pior opção! O que existe, é o que está dentro dos seus planos e expectativas.

E é por isso que agora que você entende mais sobre a diferença entre as taxas de juros e está procurando por um empréstimo, já pode aproveitar para conhecer o Provu Empréstimo Pessoal. Além de ser 100% digital, a gente vai entender melhor o seu perfil de consumo de crédito, para te ajudar a encontrar parcelas que sejam aliadas do seu bolso, como dissemos no começo deste artigo.

Por último, a gente espera te ver mais vezes aqui no Blog da Provu! Os assuntos de educação financeira podem ser meio confusos, e por isso os nossos conteúdos são exclusivos sobre esses temas e muito mais. 

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