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BDR: O que é e como investir do melhor jeito?

Publicado em 19 dez, 2022

Atualizado em 05 jun, 2023

1 min de leitura

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Se você está se aventurando no mundo dos investimentos, é provável que já tenha ouvido falar nos BDRs. Liberados para investidores comuns no final de 2020, eles são ótimas opções para quem deseja diversificar ainda mais a carteira de investimentos e aplicar dinheiro em grandes empresas internacionais.

A gente sabe o que você pode estar pensando. Investir em ações ou fundos de ações estrangeiras deve ser super difícil, não é mesmo? Bem, não necessariamente! A boa notícia é que, com os BDRs, dá para fazer isso sem grandes preocupações. Mas como em todo investimento, antes de mexer no bolso, é importante que você estude bastante sobre as aplicações que deseja fazer. 

Para te ajudar com isso, montamos um conteúdo especialmente voltado para te explicar o que você precisa saber sobre BDR e quais as vantagens e desvantagens envolvidas. 

Vamos lá? 

O que é BDR? 

BDR é uma sigla que significa Brazilian Depositary Receipt. Embora o nome possa soar complicado, na prática, os BDRs são certificados vinculados a ações de empresas estrangeiras. Esses certificados são emitidos aqui no Brasil e negociados no pregão da B3. 

Por isso, são a forma mais fácil de acessar o que é negociado em bolsas de valores de outros países. Para quem gosta de termos técnicos, aí vai uma definição mais precisa: BDRs são valores imobiliários (títulos) brasileiros com lastro em ativos estrangeiros.

Em outras palavras, quando você adquire um BDR, não está comprando a ação de uma empresa de fora do país, e sim um título que representa essa ação e atesta a sua aquisição. É como se fosse um recibo, que te permite investir em ações internacionais sem ter que passar por aquela complicação de criar conta em uma corretora estrangeira. Nesse esquema, você não vira sócio da empresa em questão (já que não está comprando uma ação de fato), mas seu investimento vai acompanhar as variações das bolsas estrangeiras.

Atualmente, há mais de 900 BDRs em negociação na B3, o que inclui títulos de empresas como Netflix, Amazon e Apple. Eles são emitidos por instituições que fazem as vezes de intermediárias, como explicaremos aqui embaixo.  

Como os BDRs funcionam? 

Como mencionamos, os BDRs são emitidos no Brasil pelas instituições depositárias. O investimento em BDRs só é possível por causa delas: afinal, são as responsáveis por adquirir as ações estrangeiras e associá-las a títulos nacionais. Para fazer isso, elas contam com as instituições custodiantes, que representam outra parte importante do processo.

As custodiantes são as instituições estrangeiras que cumprem o papel de guardar as ações do país em que funcionam. Para que um BDR possa ser negociado aqui em terras tupiniquins, a instituição depositária pede que a ação correspondente a ele seja devidamente bloqueada na custodiante. Além disso, as depositárias também carregam a função de disponibilizar no Brasil todas as informações referentes às empresas que têm suas ações associadas a BDRs.

Até pouco tempo atrás, os BDRs só estavam disponíveis para investidores considerados qualificados, isto é, que detinham de um valor investido superior a um milhão. Há cerca de dois anos, entretanto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mudou suas determinações e abriu essa possibilidade para investidores comuns.

Quais são os tipos de BDRs?  

Agora que você já está por dentro de como é o processo de emissão dos BDRs, aqui está outra informação super valiosa: os BDRs não são todos iguais! Na verdade, eles são divididos em alguns tipos, levando em consideração o modo como são negociados na bolsa. 

Veja só nossas explicações sobre isso. 

BDRs Patrocinados (Níveis I, II e III)  

Os BDRs Patrocinados são aqueles cuja emissão envolve a empresa que é dona das ações. Pense em uma corporação estadunidense que gostaria de um lugarzinho no mercado brasileiro, por exemplo. Para chegar aos investidores brasileiros, essa empresa deve contratar uma instituição depositária e solicitar que ela emita os BDRs.

De acordo com a complexidade das informações divulgadas para os investidores daqui e o modo como os BDRs são distribuídos, eles podem ser classificados como nível I, II e III. No caso de BDRs Patrocinados de nível I, é preciso negociá-los em mercados de balcão não organizado ou em segmentos específicos, criados para papéis dessa natureza. 

Outra coisa que caracteriza esse tipo de BDR é que ele não exige que a empresa emissora das ações seja registrada no CVM. Ah, e quando esses títulos são negociados em oferta pública, só podem ser comprados por um número máximo de 50 investidores. É um esquema chamado de “esforços restritos”.

Por sua vez, os BDRs patrocinados de níveis II e III exigem que a empresa emissora se registre junto ao CVM e podem ser negociados no pregão da bolsa e em balcão organizado. A principal diferença entre eles é que os de nível II são distribuídos por esforços restritos e os de nível III podem ser distribuídos em ofertas públicas amplas.

BDRs Não Patrocinados Nível I 

Quando a instituição emissora das ações não está envolvida na criação dos BDRs, eles serão do tipo Não Patrocinado. Nesse caso, a “responsa” e a iniciativa são todas da instituição brasileira, a depositária, que vai atrás de comprar as ações estrangeiras e gerar os títulos sem que isso seja solicitado por outras corporações.

Portanto, no caso de BDRs Não Patrocinados, o interesse em disponibilizar os títulos no mercado brasileiro vem da instituição depositária, que também se encarrega de divulgar as informações financeiras das empresas emissoras das ações. Os BDRs Não Patrocinados aparecem na bolsa com códigos de negociação terminados em 34 ou 35.

BDRs de ETFs 

Lembra que mencionamos, ali em cima, que os BDRs têm lastro em ativos estrangeiros? Pois bem, nem sempre esses ativos são, exatamente, ações únicas. Os BDRs também permitem que você invista em ETFs (sigla para Exchange Traded Fund), fundos de investimento que são negociados em bolsas de valores e acompanham a performance de um índice de referência. 

Os ETFs podem reunir várias ações diferentes de empresas distintas, de modo que investir em um deles significa investir em todas as ações incluídas nele. É possível comprar BDRs associados a ETFs estrangeiros, que seguem um esquema similar ao que é feito com as ações. 

Vantagens de investir em BDR

A maior vantagem dos BDRs é a possibilidade de acessar mercados financeiros internacionais de forma prática e diversificar sua carteira de investimentos. Lembre-se de que é positivo ter uma carteira diversificada! Dessa forma, você evita deixar suas aplicações concentradas e “apostar tudo” em um único produto. Com os BDRs, por exemplo, você não deixa todos os seus investimentos sujeitos à inflação do Brasil.

Além disso, BDRs são boas opções para quem deseja fugir da desvalorização de moedas locais. Como eles são orientados pela cotação do dólar, acabam gerando vantagens lucrativas para os investidores quando o dólar está em alta. Então, com BDRs, é possível ganhar em dobro: pela valorização do dólar e pelo bom desempenho dos ativos estrangeiros aos quais eles estão associados.  

E quais são as desvantagens de investir em BDR?

Apesar de apresentar vantagens potencialmente interessantes para muitos investidores, a opção por investir em BDRs vai depender muito do perfil de investidor da pessoa. Afinal, papéis desse tipo são melhores para investidores mais ousados, com alta tolerância a riscos. Os BDRs têm o que chamamos de dupla volatilidade, pois estão associados tanto à cotação do dólar quanto à performance dos títulos estrangeiros. Portanto, são produtos bastante instáveis.

Além disso, a emissão de BDRs envolve um custo alto, o que acaba fazendo com que eles sejam investimentos mais caros. Afinal, é necessário remunerar as instituições intermediárias que tornam a existência desses títulos possível.

Tributação de BDR

No Imposto de Renda, os BDRs recebem uma tributação de 15% sobre os valores ganhos nas negociações. Se estivermos falando de Day Trade, entretanto, essa porcentagem sobe para 20%. É um esquema bem parecido com o que ocorre no investimento em ações.

Além disso, os dividendos das ações estrangeiras representadas pelos BDRs são passados aos investidores brasileiros. Esses dividendos, no caso de ações estadunidenses, estão submetidos a uma taxação de 30% por causa de uma lei de lá. Eles são entendidos como ganhos das operações pelo IR e, por isso, recebem uma tributação no Brasil também.

Conclusão  

Os BDRs são boas opções para os investidores brasileiros que desejam explorar mercados estrangeiros sem toda a complicação dos investimentos internacionais. Eles funcionam como recibos que “representam” ações de empresas de fora do país, portanto, não correspondem à compra das ações em si, mas acompanham as variações delas. 

Só é possível investir nos BDRs por causa da ação de instituições depositárias, que compram essas ações de fora e emitem os certificados aqui no Brasil. Quando esse processo é solicitado pela empresa estrangeira que emite as ações, os BDRs originados são considerados Patrocinados. Já nos casos em que a iniciativa parte inteiramente das instituições depositárias, os BDRs são do tipo Não Patrocinado.

Investir em BDRs pode ser lucrativo, já que gera rendimentos tanto por causa do desempenho das ações estrangeiras quanto por causa da valorização do dólar. Mas isso envolve alguns riscos, ligados principalmente à instabilidade desse tipo de investimento. Por isso, os BDRs são mais populares entre os investidores experientes e de perfil ousado.
Depois das nossas explicações, ficou super fácil de entender os BDRs, não foi? Se você deseja acessar conteúdos tão informativos quanto este que você acabou de ler, acompanha a gente aqui no Blog da Provu! Temos um monte de posts perfeitos para quem quer aprender mais sobre finanças e investimentos.

Escrito por: Pri da Provu

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Comentários (4)
Usuário
Lucas siLvestre souza
24/12/2022

Quero empréstimo

Responder
Usuário
Atendimento Provu
28/12/2022

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Usuário
Edimar Alves Cardoso
22/12/2022

Edimar Alves Cardoso

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