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Mercado de Opções: vale a pena investir?

Publicado em 05 dez, 2022

Atualizado em 05 jun, 2023

1 min de leitura

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Se você está se aprofundando no vasto mundo dos investimentos, com certeza já ouviu falar no mercado de opções. Alternativa popular entre os investidores que topam assumir riscos, esse tipo de aplicação entra na classificação de renda variável, assim como os investimentos em ações. 

O que tem feito o mercado de opções se popularizar na última década é o potencial que ele tem de proporcionar altos rendimentos em períodos curtos de tempo. Mas vá com calma: para investir nele, é preciso entender muito bem como as opções funcionam e saber realizar aplicações de maneira estratégica. 

Nessa tarefa, a gente te ajuda. Abaixo, vamos te explicar mais sobre esse assunto e compartilhar alguns conceitos básicos que são indispensáveis para quem deseja investir no mercado de opções.

Ah! E caso você ainda não saiba exatamente qual é o seu perfil de investidor, nós temos este artigo exclusivo que pode te ajudar bastante nos primeiros passos!

O que é mercado de opções? 

Vamos lá, no universo dos investimentos, os ativos são bens (concretos ou não) nos quais você investe seu dinheiro para ter um retorno, isto é, para obter rendimentos. Títulos e ações e fundos de ações, por exemplo, são ativos que podem ser negociados no mercado.

É importante manter isso em mente para entender o que são as opções, já que elas são uma espécie de derivativo. Um derivativo, por sua vez, é como um “contrato” que você pode comprar e vender, e o valor dele estará atrelado ao de um ativo financeiro, índice ou taxa de referência. E as opções são um tipo de derivativo que se baseia nas expectativas futuras acerca de um ativo financeiro.

A gente explica: ao investir em opções, é como se você estivesse comprando contratos que te dão o direito de negociar alguns ativos financeiros específicos no futuro. Então você não está adquirindo os ativos em si, e sim o direito de comprá-los ou vendê-los em algum momento posterior. A data em que essa compra ou venda ocorrerá, assim como os valores envolvidos na operação, é predeterminada no momento em que você aplica o dinheiro.

Portanto, é no mercado de opções que você terá a oportunidade de adquirir e negociar esses derivativos. 

Como funciona o mercado de opções: conceitos para conhecer 

Para ter sucesso no mercado de opções, é preciso conhecer bem todos os conceitos ligados às negociações que ocorrem nele. Então você precisará estudar cuidadosamente desde os nomes das partes envolvidas nas negociações até as definições de call e put, por exemplo.

E o “bê-a-bá” de tudo isso você encontra aqui: abaixo, elencamos algumas ideias que todo investidor tem que conhecer antes de mergulhar no mercado de opções.

Ativo-objeto 

Lembra que ali no começo a gente comentou que o valor de um derivativo está sempre atrelado (isto é, sempre deriva) do valor de algum produto ou índice financeiro?

Pois bem, o ativo-objeto de uma opção é exatamente isso: o ativo ao qual a opção está relacionada. Além de ações, também servem como ativos-objeto commodities, juros e ativos de outras naturezas.

Titular 

Se o seu plano é adquirir opções no mercado, você vai ser titular delas. A definição é essa mesmo: titular é o investidor que adquire a opção e, com isso, obtém o direito de compra ou venda do ativo-objeto correspondente àquela opção.

Lançador 

Se o titular é quem compra as opções, precisa haver alguém responsável por cedê-las, certo?

Esse é o lançador. Ele é a parte que vende a opção e, portanto, confere ao titular o direito de comprar ou vender o ativo. Vale lembrar que, como titular, você não precisa realizar a compra/venda, afinal, com seu investimento, você adquiriu o direito de fazer essas operações, mas não a obrigação de completá-las.

O lançador, por outro lado, tem a obrigação de comprar ou vender o ativo caso o titular que adquiriu a opção decida assim.

Data de vencimento

Se você entende que as opções são como contratos que cedem direitos, fica fácil entender a data de vencimento. Ela é nada mais do que o dia em que esses contratos acabam, tornando-se inválidos.

Quanto à data de vencimento, é importante que você conheça os dois estilos de negociação de opções. 

No estilo americano, a partir do momento em que você adquire a opção, você pode exercer seu direito de compra ou venda a qualquer momento até a data de vencimento. Por sua vez, no estilo europeu, o direito de compra ou venda do ativo-objeto só pode ser exercido na data do vencimento, especificamente, e em nenhum outro dia.

Em geral, o comum é que o estilo americano seja usado nas opções de compra, enquanto o europeu é mais aplicado às opções de venda. Mas calma, essa é uma diferenciação que vamos explicar melhor daqui a pouco.

Prêmio 

De maneira resumida, o prêmio é o preço que precisa ser pago para adquirir uma opção. Em outras palavras, é o valor desembolsado pelo investidor que escolhe esse tipo de aplicação.

Exercício 

O período de exercício é a janela de tempo durante a qual o contrato da opção permanece válido. Então ele corresponde a todo o tempo que está entre a compra de uma opção (quando o contrato é firmado) e a data de vencimento dela.

Após o encerramento do período de exercício, é como se o contrato expirasse, e o titular perde os direitos de compra e venda do ativo-objeto.

Strike

Já falamos que, quando você adquire uma opção, vem tudo predeterminado na hora da aplicação. Ou seja: você já sabe exatamente qual é a data de vencimento do contrato e por qual preço deve ser vendido/comprado o ativo-objeto que está atrelado à opção.

O strike é esse preço fixo e predeterminado que deve ser praticado na hora da negociação do ativo-objeto, caso ela ocorra.

Dentro e fora do dinheiro; e no dinheiro 

Quando falamos em opções de compra (contratos derivativos que dão direito de comprar um ativo-objeto), dizemos “dentro do dinheiro” para indicar que o strike (valor prefixado pelo contrato) está abaixo do valor que aquele ativo tem no mercado. Se o strike está acima do preço de mercado do ativo, então está fora do dinheiro.

Se a opção em questão for de venda, o esquema é o contrário: dentro do dinheiro quer dizer que o strike está acima do valor de mercado do ativo e fora do dinheiro significa que o strike está abaixo.

Para os dois tipos de opção, “no dinheiro” significa que o strike está bem próximo do preço de mercado do ativo em questão.

O que é call e put no mercado de opções? 

Falamos aqui em cima sobre uma opção poder ser classificada de duas formas: de venda ou de compra. Essa determinação depende da natureza do derivativo, ou seja, se ele está cedendo direitos de compra ou de venda do ativo-objeto. 

Essas duas variações também são conhecidas por uma terminologia específica: as expressões call e put, que explicaremos abaixo.

Opção de compra - call 

Uma opção de compra (call) é aquela que dá ao titular o direito de comprar o ativo-objeto pelo preço predeterminado em contrato até a data de vencimento. Geralmente, as opções call seguem o estilo americano, ou seja, o direito de compra pode ser exercido em qualquer momento até o vencimento.

Opção de venda - put 

Como você deve deduzir, ao contrário das opções call, as opções de venda (put) são contratos em que o titular obtém o direito de vender o ativo-objeto em questão. Novamente, o valor prefixado (strike) precisa ser cumprido caso a negociação ocorra. O estilo mais comum para as opções put é o europeu, mas também há algumas de estilo americano.

Mercado de opções é uma boa para iniciantes? 

A resposta para essa pergunta não aceita muitos rodeios: não, o mercado de opções certamente não é para iniciantes. Mesmo que você tenha entendido direitinho todos os conceitos que apresentamos aqui, a aplicação de recursos em opções exige um conhecimento que só vem com a experiência e a prática em investimentos.

Além disso, por conta da volatilidade da renda variável e da complexidade das operações, esse é um mercado que envolve muitos riscos. Portanto, é indicado para pessoas que tenham um perfil de investidor mais ousado e conheçam a fundo o funcionamento da Bolsa de Valores. Sem essa expertise e essa disposição para assumir riscos, em vez de obter retorno financeiro, o investidor pode acabar arranjando prejuízos e dores de cabeça.

E já que citamos a renda variável alguma vezes neste artigo, você já ouviu falar em renda fixa? Ela é uma excelente opção para variar sua carteira de investimentos. Se quiser entender mais, este artigo pode te ajudar!

Conclusão 

O mercado de opções é aquele em que é negociado um tipo específico de derivativo, a opção. Quando adquirida, a opção dá ao investidor um direito de compra ou venda sobre um ativo-objeto (que pode ser uma ação, por exemplo). Portanto, é como um contrato que se baseia na possibilidade futura de comprar ou vender um ativo.

As opções podem ser de compra ou de venda (call ou put), a depender do direito que está sendo adquirido, e o investidor (titular do direito) sempre sabe exatamente o valor (strike) que será praticado na hora de comprar/vender o ativo e a data de vencimento do contrato, prazo máximo para realizar a operação. Portanto, as condições são todas prefixadas.

Por se tratar de um investimento em renda variável, a aquisição de opções não é recomendada para investidores que não têm uma alta tolerância para riscos. Além disso, esse tipo de aplicação exige um conhecimento já avançado sobre o funcionamento da Bolsa de Valores e, é claro, uma boa estratégia de investimento, concorda?

Bem, se sua vontade é investir em opções, o primeiro passo você já deu: conhecer os conceitos elementares ligados a esse mercado. 

E se você acha que este conteúdo te ajudou a entendê-los, que tal dar uma olhada nos outros textos aqui do Blog da Provu? Todos eles são cheios de informações valiosas para quem curte aprender sobre finanças, investimentos e mercado financeiro!
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Escrito por: Pri da Provu

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Comentários (1)
Usuário
JHONATAN THAUAN CIRINEU
09/12/2022

Bom

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